Vamos para a segunda parte do nosso artigo, as três perguntas de hoje são:
1. Será que a ingestão de cafeína melhora o gasto energético em repouso e durante o exercício?
Sim, mas não muito. A cafeína aumenta a atividade do sistema nervoso simpático e assim libera ácidos graxos de depósitos adiposos de armazenagem de tecidos intramusculares.
A cafeína também tem sido associada com os processos metabólicos que aumentam a degradação de gorduras (Jeukendrup & Randell 2011). Embora os efeitos da cafeína pareçam aumentar agudamente o metabolismo em repouso e durante o exercício de baixa intensidade (menos durante exercícios de alta a moderada intensidade), Jeukendrup e Randell concluíram que os efeitos são pequenos.
2. Toda ingestão de gordura deve ser excluída da dieta?
Não. Algumas gorduras, incluindo ácidos graxos saturados e trans, devem ser consumidos minimamente. No entanto, a pesquisa sugere uma ligação entre ácidos graxos ômega-3 na dieta e uma redução da incidência de doença cardiovascular.
Existe também evidência de uma ligação entre ácidos graxos omega-3 e o tratamento para hipertensão (dependendo do grau de hipertensão de um indivíduo). E o ômega-3 pode ajudar na redução de triglicérides e reduzir o risco de mortalidade por arritmias cardíacas (Kris-Etherton, Harris & Appel 2002).
3. Será que a suplementação com fucoxantina pode levar a perda de peso?
Talvez. A fucoxantina é um carotenoide encontrado em algas marrons comestíveis. Algumas empresas da indústria da perda de peso promovem-na como um suplemento de perda de peso.
Um estudo sobre este produto apresentou resultados positivos, embora seja sugerido muito cuidado porque um dos autores trabalha para a empresa que detém patentes para fucoxantina (Jeukendrup & Randell 2011). Além disso, a alga apresenta muito mais iodo do que a necessidade diária da maioria dos adultos. Portanto, um dos possíveis efeito colaterais.